Ainda por meio de suas impressões, é possível avistar, nas nuances, além do prodígio das perspectivas, o reflexo de seu contato maternal, afeto intransferível; a visão do “mundo dos adultos”, a objetividade em transferência de costumes sadios no convívio com amigos(as) e parentes, o que eu destacaria como moralidade do bem, o cotidiano: como Internet, filmes, temas como futebol, pipa, a dança, os pequenos animais. Ah! As cores “de par em par” para os amigos e os registros dos músicos, então… imperdíveis!!!

Um cuidado especial é dado ao leitor, o que confere ao livro seu caráter versátil e, ao mesmo tempo, interativo. A autora, num jogo magistral de diálogos e pequenas inferências, se mistura com a personagem filha e sinaliza aos leitores uma forma diferente de se “ler” e se viver a infância em contraponto – jamais em contravenção – ao mundo adulto e prático da mãe jornalista, ativista, professora e doutora.

Este livro foi uma oportunidade privilegiada para aguçar meu olhar de educador, de familiar e de pesquisador das relações entre ensino e aprendizagem. Parabéns, Aida e Gabi! Muito obrigado por mais esta lição que aprendi com vocês.

Esse Guardador é quase uma terapia. Adorei! Hoje o dia foi daqueles… aí, a gente dá uma espiadinha aqui, umas boas risadas e cria coragem…